Primeiramente é necessário entender que SIPAT e CIPA não são a mesma coisa, embora seja impossível não pensar nas duas ao falar em segurança do trabalho. A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) é uma das ações da Comissão Interna para a Prevenção de Acidentes (CIPA).
Ambas estão previstas em lei, através da NR-5, Norma Regulamentadora voltada exclusivamente para as orientações em relação à CIPA. De acordo com o texto, ela “tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador”.
Podemos dizer que a SIPAT é um dos procedimentos mais relevantes da CIPA. Em resumo, seu foco é proporcionar aos trabalhadores maior conscientização sobre a importância da prevenção aos acidentes de trabalho. Para isso, ocorrem várias atividades como palestras, treinamentos e dinâmicas com a equipe, por exemplo.
Uma dúvida pertinente que houve esse ano é como proceder em relação as reuniões, por causa das medidas de afastamento tomadas decorrentes do COVID-19. Entretanto, o governo publicou a Medida Provisória Nº 927, de 22 de março de 2020 com orientações. Nela, o Art. 17 diz que “as comissões internas de prevenção de acidentes poderão ser mantidas até o encerramento do estado de calamidade pública e os processos eleitorais em curso poderão ser suspensos”.
O técnico de edificações/preposto da Possebon, Ronaldo Ristow Neto, responsável pela obra da REPAR – Refinaria Presidente Getúlio Vargas explica que o momento que estamos vivendo acabou limitando as atividades que normalmente acontecem. No entanto, os resultados da SIPAT 2020 foram igualmente satisfatórios aos demais anos.
“Por se tratar de um evento tido como especial, onde todos acabam se envolvendo, lideranças, encarregados, membros da CIPA, técnico de segurança, e os próprios funcionários, acaba que eles se veem dentro do evento como participantes e não como meros espectadores. Este envolvimento, inevitavelmente, faz com que a cultura de segurança seja inserida no dia a dia do trabalhador”, avalia.
“Acredito que o grande objetivo é promover a cultura de segurança no indivíduo e não apenas no profissional. Quando recebemos relatos de atividades realizadas em suas casas, mesmo que em momentos de lazer realizados por eles e que de alguma forma usaram aquilo que foi passado, temos a certeza de que o objetivo foi alcançado. Cuidados como manusear um produto químico com luvas, cuidar ao atravessar uma rua pela faixa de segurança, usar óculos quando realizada uma atividade perigosa em casa entre outras citações são exemplos de que o que temos feito tem valido a pena”, comemora.
A técnica em segurança do trabalho da Possebon, Laisy Alves Brandão, também responsável pelo evento, explica que a SIPAT desse ano foi compartilhada com a REPAR realizada através de LIVEs dinâmicas. Assuntos como Tabagismo e Colesterol; Safety Day – sobre prevenção de acidentes e importância de sair do automático, ou seja, os 3 Ps (Pausar, Processar e Prosseguir); dinâmica da importância das mãos; dinâmica higienização das mãos; psicologia de emergência; e LIVE com o DETRAN/PR abordando assuntos como trânsito e alcoolismo fizeram parte da semana.
“Orientar e conscientizar os funcionários da importância e também como fazer para evitar os acidentes em local de trabalho é uma forma de aproximá-los da empresa e mostrar que as ações deles têm importância para um melhor ambiente de trabalho, seguro e agradável”, avalia Laisy.
Ronaldo concorda e complementa que mesmo que isto não esteja explícito para equipe, essa integração faz com que eles criem maior cuidado entre eles durante as atividades. “Há uma campanha forte sobre ‘Cuidar Integral’ no nosso contrato. Que se refere a cuidar de si e do seu colega. Muitas vezes o que um vê o outro não. E esse cuidar integral permite que o seu colega o alerte sobre possíveis riscos não percebidos por você.”
De acordo com Ronaldo, há uma cultura de segurança no trabalho dentro da Possebon. “Em todos os níveis da empresa isso é perceptível. A história da empresa nos mostra que fomos moldados nos mais altos níveis de exigência de segurança do trabalho com base nos padrões de grandes empresas brasileiras. Não a única, mas principalmente a Petrobrás. De modo que ao longo destes 39 anos de existência viemos construindo essa cultura não só de segurança, mas de QSMS em todos os contratos. Isso fica muito claro quando conversamos sobre o assunto com responsáveis por outros contratos e com a própria direção.” Laisy concorda e acrescenta que um exemplo é o sistema de gestão. “Nos apoia muito em relação a procedimentos e treinamentos de SMS”.
“Já tive oportunidade de trabalhar em empresas que a segurança era vista como um gasto desnecessário. Na Possebon, definitivamente a segurança não é apenas um requisito contratual, é de fato um valor. Gastos nas mais diversas áreas são percebidas para garantir a nossa segurança. Desde a manutenção de equipamentos, veículos, ferramentas, investimento em treinamentos operacionais, uniformes, EPIs, campanhas, participação ativa das lideranças nos contratos, entre outros. Sem dúvidas demonstram o interesse no bem estar dos funcionários. E o funcionário bem treinado e focado, por sua vez, diminui a probabilidade de acidente”, avalia Ronaldo. “Isto é o reflexo de um tripé formado pelo: funcionário treinado, as condições de trabalho, e apoio da empresa. Além da vigilância permanente, claro.”
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