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Sistemas de resfriamento: importância e desafios da manutenção

Há diversos tipos de equipamentos e sistemas de resfriamento que tem essencialmente a mesma função: a retirada de calor de um determinado ambiente. Em resumo, estes equipamentos são dotados de dispositivos que permitem insuflar ar gelado ao ambiente e a retirada do ar quente. “Neste conceito os equipamentos se equivalem. No entanto, cada um tem o seu grau de complexidade, tecnologia e consequentemente a sua responsabilidade.” É o que explica o técnico de edificações/preposto da Possebon, Ronaldo Ristow, responsável pelo contrato de manutenção da Possebon na REPAR – Refinaria Presidente Getúlio Vargas.

“Durante o período do contrato somos responsáveis por um parque que conta com 108 equipamentos de sistemas de grande porte (Chillers, selfs e câmaras frigoríficas) e 230 equipamentos de pequeno porte (Split). Juntos somam aproximadamente 41 milhões de BTUs.” Em paralelo, e para que os sistemas tenham seu pleno funcionamento, a equipe da Possebon executa as manutenções nos exaustores, pressurizadores, dumpers e dutos de ventilação de todo o sistema. “Nossa equipe é responsável por conferir aos sistemas a condição de trabalho que permita a confiabilidade dos tidos sistemas críticos, além dos sistemas de climatização, refrigeração e por fim, mas não menos importante, o conforto.”

Há ainda, dentro do escopo do contrato e a atuação é realizada sob demanda, a realização das limpezas das coifas e dutos de exaustão da cozinha da REPAR. Outro aspecto importante está relacionado à operação da refinaria. “As unidades de processo são alimentadas e operacionalizadas através de centrais de comandos e servidores. Todos esses equipamentos são centralizados em áreas específicas, que necessitam de climatização de forma ininterrupta. Não somente, mas principalmente nas subestações elétricas”, prossegue o técnico da Possebon.

Sistema de resfriamento x manutenção preventiva

“Estes equipamentos em funcionamento geram muito calor e podem desligar por alta temperatura. Para que esse funcionamento aconteça com uma temperatura controlada e preservando os próprios equipamentos, essas subestações são dotadas de sistemas de climatização de grande porte. São o que chamamos de sistemas críticos. Pois, caso o sistema de ar venha a desligar, poderão ocorrer falhas na operação da refinaria podendo inclusive interromper o processo de refino produzindo um prejuízo sem tamanho.” A REPAR, por exemplo, tem capacidade de processamento de 33 mil m³ de petróleo por dia, sendo responsável por aproximadamente 12% da produção nacional de derivados de petróleo.

“O monitoramento periódico dos dispositivos de controle é a medida mais eficaz. “Além da manutenção preditiva, na preventiva verificamos ruídos, vibrações, temperaturas de entrada e saída de água além da substituição ou limpeza dos diversos filtros.”

De uma maneira bem resumida, a manutenção evita perda de tempo com paralizações não programadas, o aumento da vida útil das peças e componentes, melhor rendimento e a conservação do desempenho desejado.

Desafios da manutenção

As dificuldades neste tipo de equipamento estão muitas vezes relacionadas ao acesso das partes importantes do equipamento. Os ventiladores por exemplo, estão posicionadas na face superior do equipamento, onde se caracteriza um trabalho em altura e requer atenção além da técnica.

Outros componentes de difícil acesso ou inacessíveis durante operação ou em posições que oferecem riscos ao técnico. “Fora as questões de segurança que estão envolvidas como o alto nível de ruído, vibração, temperatura que são inerentes ao sistema em operação”, finaliza o técnico da Possebon.

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